Hoje vou falar de uma senhora, sem citar o nome, de uma passagem emocionante.
Quando Hitler invadiu a França, o General Charles De Gaulle, se refugiou na Inglaterra e organizou um exercito para lutar junto com os aliados.
Este grupo formado por voluntários vindo de diversos paizes, inclusive do Brasil, denominou-de "Exercito da França-Livre" e era subvencionado por doações de franceses ou simpatizantes, com contribuições que eram enviadas ao exterior..
Essa senhora de quem estou falando, pertencia a alta sociedade da época e soube que alguém do comité de recebimento das doações, tinha recusado uma oferta de uma mulher, francesa, dona de um bordel, por achar indecorosa.
O que fez esta senhora:
Informou-se onde localizar a doadora, mandou seu secretario convida-la para tomar chá , no salão do magazine Mappin, o mais concorrido e luxuoso da época, conversou com ela normalmente com toda a atenção.
Não se intimidou de ser vista em sua companhia e aceitou a doação e diga-se de passagem, bastante significativa para a época.
Pela sua firmeza e autoridade, fez questão que, não só aceitassem a doação, bem como de acusarem o recebimento com um oficio, com nome e sobrenome da doadora, agradecendo a contribuição.
Esta historia é verídica e chegou ao meu conhecimento, através de um amigo, que não sei como soube do fato e é contada pela primeira vez depois de tantos anos, para homenagear alguém que não conheci,mas passei a respeitar e admirar.
O porque desta pagina hoje?
Lembrei de Vinicius:
"Se todos fossem iguais a você"
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