sábado, 12 de janeiro de 2013

RESTAURANTES ANTIGOS DE SÃO PAULO

Não fumo, não bebo, não jogo ,mas.......
TENHO UM VICIO
RESTAURANTE!!!!!!!!!!
A mais antiga lembrança é,levado por meu pai,,
Bonachão e bom de garfo, levava a familia,aos domingos a um restaurante-reccreio em Santana, PICCALLI,com cabinas para familias e uma pista onde os adultos jogavam "bocha" que era o boliche da época.
Comida italiana caseira.
Com o progresso do bairo desapareceu, não soube mais dele.
Como meu pai almoçava diariamente fóra com companheiros da Bolsa de Mercadorias de São Paulo e as vezes com clientes de diversas nacionalidades, variava de locais. As 6as. feiras éra tradicional comer bacalhau num restauran portugues na antiga Rua da Flores, perto da Praça da Sé.
Diariamente após o expediente, reuniam-se ou no Bar Franciscano na R. Libero Badaró ou no Pinguim na Praça do Correio.
Jogavam conversa fóra e jogo de dados .
Por volta de 1933, havia o Restaurante Bologna cujo proprietario   JOSÉ TROMBETTI    comprava cabritos vivos e vinha ma minha casa para preparar (comodidades da época)
Foi pai e avô dos rapazes que montararm posteriormente a Rotisseria  Bolonha na R.Augusta que esta lá até hoje e o Pasta e Vino, nos Jardins que fechou a pouco.tempo.

OS TRADICIONAIS

Os conservadores de familias paulistas almoçavam no AUTOMOVEL CLUB, tradicional reduto da elite.
No restaurante do MAPPIN todos se conheciam.
Passaram por la CHICO LOPES,no começo de sua carreira de corretor de imoveis, JOÃO DORIA, publicitario, RUBEM CATTAN,bom de papo e copo, e tantos outros
O prato famoso éra as 5as. feiras o "marreco com frutas" e a sobremesa abacate com sorvete e marraschino.
Os garçons conheciam os clentes pelo nome, os gostos e as vezes faziam algum serviço em domicilios.
Com o fim do restaurante alguns garçons montaram os seus e tiveram algum sucesso.
Vieram posteriormente a CAVERNA SANTO ANTONIO, BRHAMA do almão Erich e posteriormente do Hans que dirigia o Grande Hotel de Campos de Jordão e que se tornou somellier do Sta. Luzia.
Nos anos 30 chegou a São Paulo um francês Fredy Aurriere,e foi ser motorista de uma familia tradicional. Lá conheceu a cozinheira da casa Beatriz, casaram e montaram o restaurante FREDY, e L´AUBERGE DE FREDY,dançante, em Santana ambos com tradicional cozinha francesa e onde ele imitava Maurice Chevalier cantando com uma palheta
No centro havia tambem o MARCEL, especializado em Soufles, ainda hoje na rua da Consolação
Os que ficaram conhecidos pelo bom serviço  e a comida  . entre outros, foram o SPADONI, BONGIOVANI, PALHAÇO GIORDANO,GIGETTO e tantos que conheci
No proximo blog falarei das CANTINAS
Até breve

Nenhum comentário:

Postar um comentário